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O nosso compromisso com a neutralidade carbónica

O nosso compromisso com a neutralidade carbónica

Nov 3, 2021
Jess Houlgrave

Com aCOP26 a trazer uma atenção redobrada para a crise ambiental do planeta esta semana, a Checkout.com tem vindo a considerar ponderadamente um caminho para a sustentabilidade que seja simultaneamente ambicioso e escalável.

É evidente que o mundo precisa de alcançar a meta de zero emissões líquidas, e é imperativo que as empresas se movam nessa direção o mais rápido possível. Na Checkout.com, ainda temos um longo caminho pela frente. Mas, como primeiro passo, já removemos mais de 6500 toneladas de carbono da atmosfera – uma quantidade igual às emissões totais da empresa desde que foi fundada.

Para medir essas emissões, estabelecemos parcerias com empresas de consultoria externas de renome, e usámos a norma do Protocolo de Gases com Efeito de Estufa para calcular a nossa pegada de carbono nos Âmbitos 1, 2 e 3. Estas emissões incluíam: as emissões diretas associadas aos ativos que possuímos (Âmbito 1); as emissões indiretas associadas a esses ativos, por exemplo derivadas do consumo de eletricidade (Âmbito 2); e outras emissões indiretas, tais como viagens ou servidores na nuvem (Âmbito 3).

Com estes cálculos na mão, seguimos então os princípios publicados no Oxford Principles for Net Zero Aligned Carbon Offsetting para encontrar programas que nos levassem à neutralidade carbónica. Ao contrário de outros que se concentram em compensações de carbono (pagar a outros para não emitirem) ou comprometendo-se a comprar compensações no futuro, na Checkout.com comprámos compensações onde o carbono é removido da atmosfera. Desta forma, sabíamos que estávamos a ter um impacto imediato.

Também quisemos focar-nos em projetos de vanguarda de remoção de dióxido de carbono (RDC) como sumidouros de biochar[1]], meteorização melhorada[2]], mineralização[3]e conversão de biomassa[4]Por isso, comprámos tudo o que pudemos – incluindo tudo o que está disponível em vários projetos – para criar um portfólio de compensações numa vasta gama de projetos de RDC desenvolvidos em todo o mundo. Depois, complementámos isto com alguns projetos de reflorestação[5]—, uma alternativa baseada na natureza, mantendo assim uma permanência média em todo o portfólio bastante superior a 500 anos.

Como empresa, gostamos de tomar decisões baseadas em dados. Desta forma, em vez de uma abordagem típica de medição anual, estamos a calcular as nossas emissões trimestralmente para podermos tomar medidas assim que notarmos alterações.

Este é apenas o primeiro passo na nossa jornada rumo às zero emissões. A partir daqui, vamos gerir a nossa pegada de forma mais eficaz e continuar a compensar as emissões que são inevitáveis com compensações de remoção de carbono com alta permanência. Estamos desejosos de partilhar as lições que aprendemos com a comunidade fintech e de startups, porque estamos todos a traçar um curso rumo à sustentabilidade.

[1] O biochar é uma espécie de carvão produzido quando a biomassa proveniente de resíduos orgânicos biodegradáveis é aquecida a temperaturas de entre 300 e 600°C sem oxigénio. Este processo permite que o carbono na biomassa resista à decomposição. O biochar é então introduzido nos solos, onde captura carbono durante muitos anos.

[2] A meteorização melhorada implica o reforço da remoção do dióxido de carbono (CO2) da atmosfera através da dissolução de rochas de silicato e carbonato, moendo estes minerais em pequenas partículas e aplicando-os ativamente em solos, costas ou oceanos.

[3] A mineralização é a melhoria de um processo químico natural que transforma o CO2 em rocha.

[4] A conversão da biomassa implica a conversão da mesma num líquido estável e rico em carbono (biopetróleo), que é posteriormente bombeado a grande profundidade.

[5] A reflorestação é uma forma baseada na natureza de remover o carbono da atmosfera, e envolve a plantação e manutenção de árvores em terras degradadas e/ou fora de uso.

November 3, 2021 11:15
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